quarta-feira, janeiro 24, 2007

Maktub

Dá-me a tua mão, quero ler as tuas linhas, ver os traços do teu caminho...
Será que se cruzam com o meu? Quais os vales e as montanhas que vais encontrar nessa jornada?
E eu? Será que quero saber?
Ao levantar a pontinha do véu que esconde o futuro, não estou já a modificá-lo? Como um bolo no forno, que ao abrir a porta a meio da cozedura, vai murchar e ficar sem graça...

Apesar de tudo, de querer ou não querer saber, e, mais importante do que isso, de poder ou não poder saber o futuro, acredito que tudo está escrito para nós... Maktub...
O nosso trilho está traçado, a traço muito ligeiro, mas está... Mas se quisermos mesmo, podemos ter a força de empurrar para o lado as pedras do caminho e enveredar por outra vereda... Uma que à partida parecia estar fechada para nós... E assim reinventar a vida...

1 comentário:

Lobo Cinza disse...

Para quem nunca o leu, recomendo vivamente...
Fascinante... e ainda mais se acompanharam as criações anteriores...