quarta-feira, abril 26, 2006

A Grande Lebre e a Pequena Lebre...

GUESS HOW MUCH I LOVE YOU
by Sam McBratney
©1994 Sam McBratney


Little Nutbrown Hare, who was going to bed, held on tight to Big Nutbrown Hare's very long ears. He wanted to be sure that Big Nutbrown Hare was listening.
"Guess how much I love you," he said.
"Oh, I don't think I could guess that," said Big Nutbrown Hare.
"This much," said Little Nutbrown Hare, stretching out his arms as wide as they could go.
Big Nutbrown Hare had even longer arms. "But I love YOU this much," he said.
Hmm, that is a lot, thought Little Nutbrown Hare.
"I love you as high as I can reach." said Little Nutbrown Hare.
"I love you as high as I can reach," said Big Nutbrown Hare.
That is quite high, thought Little Nutbrown Hare. I wish I had arms like that.
Then Little Nutbrown Hare had a good idea. He tumbled upside down and reached up the tree trunk with his feet.
"I love you all the way up to my toes!" he said.
"And I love you all the way up to your toes," said Big Nutbrown Hare, swinging him up over his head.
"I love you as high as I can HOP!" laughed Little Nutbrown Hare, bouncing up and down.
"But I love you as high as I can hop," smiled Big Nutbrown Hare - and he hopped so high that his ears touched the branches above.
That's good hopping, thought Little Nutbrown Hare. I wish I could hop like that.
"I love you all the way down the lane as far as the river," cried Little Nutbrown Hare.
"I love you across the river and over the hills," said Big Nutbrown Hare.
That's very far, thought Little Nutbrown Hare. He was almost too sleepy to think any more. Then he looked beyond the thorn bushes, out into the big dark night. Nothing could be further than the sky.
"I love you right up to the MOON," he said, and closed his eyes.
"Oh, that's far," said Big Nutbrown Hare. "That is very, very far."
Big Nutbrown Hare settled Little Nutbrown Hare into his bed of leaves. He leaned over and kissed him good night.
Then he lay down close by and whispered with a smile, "I love you right up to the moon... and back."

And this one goes out to my dearest friend Big Nutbrown Hare...

segunda-feira, abril 17, 2006

Ensaio sobre o inevitável

«Esquecemos que nada acontece por acaso. Que o inevitável é não causar polémica ou ser lembrado toda vez em que o coração aperta ou, simplesmente, quando nossas almas se encontram ao cair da noite... Aquele friozinho de julho... »

E o inevitável sempre acontece... Às vezes parece que há coisas que estão marcadas no nosso caminho e das quais não podemos escapar por mais que queiramos...
Maktub - estava escrito...

quarta-feira, abril 12, 2006

Wasting time

im just a waste of her energy
and shes just wasting my time
so why dont we get together
and we could waste everything tonight
and we could waste and we could waste it all tonight

i dont pretend to know what you know
now please dont pretend to know whats on my mind
if we already knew everything that everybody knows
we would have nothing to learn tonight
and we would have nothing to show tonight

but everybody thinks that everybody knows
about everybody else but nobody knows
anything about themselves,because theyre all worried about everybody else

love is just a waste of our energy
and life is just a waste of our time
so why dont we get together
and we could waste everything tonight
and we could waste and we could waste it all

but everybody thinks that everybody knows
about everybody else but nobody knows
anything about themselves
because they're all worried about everybody else


Jack Johnson


Esta música faz-me sempre pensar em ti puto... porque me mostraste o mundo com outras cores...

sexta-feira, abril 07, 2006

The return

Será possível afastarmo-nos o mais possível de um lugar, remarmos com todas as nossas forças para sairmos dele e quando menos esperamos damos por nós ali outra vez? Como se tivéssemos andado em círculos e fóssemos dar de novo ao ponto de partida...

Quis fugir, quis sair daquele lugar pq me fazia sofrer e pq ansiava conhecer outros lugares, novos e coloridos... Mas dou por mim a contemplar a mesma paisagem e a desejar ver-me nela outra vez... Ocupando o meu papel principal... Mas por vezes é já demasiado tarde, já se cometeram demasiados erros, já estamos demasiado longe...

Ou então tudo não passa de nostalgia pq ainda não encontrámos outro lugar tão feliz...

quarta-feira, abril 05, 2006

About blank

A minha cabeça ultimamente fica assim: about blank.
Parece q alguém tirou a tampa do ralo e as ideias fugiram todas cano abaixo...
É estúpido como é q em certas alturas da nossa vida sabemos tanto sobre um assunto, de tal modo q até somos premiados e reconhecidos por isso e depois parece q a nossa (neste caso a minha...) memória se esvai..
É por estas e por outras q às vezes me sinto uma fraude... Nobody knows...
Porque é q as pessoas não vêm com livro de instruções? Eu precisava de um... Para saber o q fazer a seguir.
Admiro imenso aquelas pessoas super despachadas q parece q sabem sempre em q ponto estão e para onde querem ir e o q fazer para o conseguir. Pergunto-me sempre: como o conseguem? Será q têm um ficheiro mental a mais q lhes permite ter esta noção precisa das coisas? Um ficheiro q eu n tenho?
Ou será q simplesmente são melhores do q eu nesta arte de enganar os outros? De fazer de conta q sabemos o q estamos a fazer?...
Just think about it...

Head over feet

«You're the best listener that I've ever met
You're my best friend
Best friend with benefits
What took me so long...

... you've already won me over in spite of me
Don't be alarmed if I fall head over feet...»

Alanis Morissette

Era tão maravilhoso que o amor fosse assim tão simples... encontrar alguém q nos preenche e nos faz cair de cabeça...
Para mim o amor é sempre mergulhar de cabeça, mas quase sempre isso dá mau resultado...

Instantes decisivos

O nome "Ao piscar da pestana" para mim simboliza um momento. Pq a vida são momentos... Uma vez um amigo disse-me q a felicidade não é um estado, é um conjunto de momentos.. E q há q saber vivê-los...

Por isso escolhi este nome, porque no piscar de uma pestana tudo pode mudar na nossa vida. Basta uma fracção de segundo para que tudo se modifique, para que o dia mais luminoso fique enssombrado por uma nuvem, para que caia a nódoa no tecido mais fino, para q tudo se vire do avesso na vida perfeita...

Há, efectivamente, instantes decisivos na vida...

terça-feira, abril 04, 2006

E eis que se abriu a pestana...

Aqui está uma metáfora interessante... um blog chamado ao piscar da pestana começa a sua vida pelo momento mais óbvio: abrir a pestana...
E esta expressão tem muito que se lhe diga! Abrir a pestana é sinónimo de abrir o olho, de acordar pra vida, que é o que eu acho q comecei a fazer há relativamente pouco tempo atrás..

Este blog é pra mim um refúgio de palavras, pra onde posso despejar o q me vai na alma sem ter q ouvir resposta. É irónico fazê-lo com um blog (q é público) e não com um diário ou um psicoterapeuta... Mas todos nós ansiamos pelos 15 minutos de fama, certo? Nem que seja na blogosfera..

É que os amigos até podem ser óptimos ouvintes mas às vezes não nos apetecia ouvir a resposta sábia q têm pra nos dar, n é? Às vezes apetece só abrir o saco e despejá-lo, e deixar o conteúdo no chão pra quem o quiser apanhar... se lhe interessar... é assim o meu blog...