quarta-feira, novembro 15, 2006

Sozinha...

Mais uma cambalhota, mais um trambolhão... Ou tavez nao...
Depende da força q o meu coração tiver pa aguentar as tempestades... ou para as transformar em copos d água...

O pior de tudo é mesmo ter d aprender a sofrer sozinha... em silêncio...
guardar a mágoa bem cá dentro, no fundinho do baú e abafá-la com um milhão d mantas para ela não se fazer ouvir...

Pq depois dos milhares d conselhos não seguidos, das milhares de conversas de ânimo e conforto, não é justo voltar a beber da mesma fonte... como se ela fosse inesgotável... como se ela fosse garantida...

Até pq é chegada a hora d crescer, de voar sozinha pelo mundo e cair e fazer cicatrizes... De me enganar no caminho e não saber voltar pra trás... e ter q inventar novos destinos.

Porque aprendi q a vida só tem 1 sentido: para a frente...
There are no u-turns...

1 comentário:

Anónimo disse...

é sempre tão fácil entregar a alma a quem nos traz um sopro do deserto o olhar onde a distância nunca acalma esperando o que vier de peito aberto...mas nem sempre o chão da alma é seguro, nem sempre o tempo cura qualquer e o sabor a fim do mar que vem do escuro é tantas vezes o que resta do calor...e por isso seremos cúmplices o resto da vida...porque eu estarei aqui, sempre que te sentires só...naquelas alturas em que já nada é intacto, quando tudo na vida vem em pedaços e por dentro nos rebenta o mar...quando há qualquer coisa que sufoca e os dias são iguais a outros dias e por dentro o tempo é tão voraz...quando de repente num segundo qualquer coisa nos vira do avesso e desfaz cada certeza do nosso mundo...quando o sopro de uma jura faz balançar os dias, quando os sonhos contaminam os medos e os cansaços...eu estarei aqui...porque há sempre um lugar a salvo para onde correr quando nada bate certo e se fica a céu aberto sem saber o que fazer...espero que saibas sempre onde ele fica =)LEBRE